Mesclas

Mesclas
....E o meu coração baterá por mais um ou dois segundos...Nunca estive tão sóbrio de mim.

domingo, 17 de julho de 2011

?

Chuva cai.
Terra morre.
Esperanca quebra-se.
Olhares apertam.
Medo corrói.
Saudade se afasta.
O calor queima.
Telhados ignoram.
Sem protecao.

Ouvi dizer que alimentamos a dingidade.
Eu pude ouvir de sua boca.
Mas é tao complicado pra mim...fingir sorrir.
Enquanto novas lagrimas sao construídas.
Tudo em seu tempo.
As vezes parece até ironico.
Mas em versos eu nao quero mais desfalecer.
Estou explodindo esta maneira de ser.
Somente para me satisfazer.
Nao quero manter-me trancado dentro desta caixa.

como se fosse ontem

Como se fosse ontem.
Onde tudo era rimado
As vezes mesmo para criar uma evolucao sem sentido.
Traindo novos olhares.
Quando nos viramos e escolhemos parar no fim.
Como acontece hoje.
Ainda nao sei explicar porque a luz do sol insiste em me queimar.
Eu fiz tudo certo.
Eu fiz.
Mas no fundo a liberdade me martirizou.
Permaneci perdido em melodias.
Como se fosse ontem.
E hoje entendo ..

terça-feira, 12 de julho de 2011

Eis a questao.

Eis a questao:
Quem é voce?- eu não sei
O que voce faz?- ah! Sei lá.
Do q é feito? – De gesso.
Como se sente?- incapaz.
Uma lembrança feliz?- Eu não tenho.
Voce não tem ou  não aceita que teve?- Eu não quero falar.
Uma lembrança ruim?- meu passado...
Eu digo hoje?- .... O passado...
Se escondeu em seu casulo.
Parecia ser um sonho em que todos sabiam começo, meio e fim.
Pare para ouvir. É um pedaço ou é impressão? Memorizar eu não lembro mais como se faz.
Foi tirado de seu ninho , sempre frio.
Incompreensível
Mas é uma regra que não tem acordo.
Não existe a subordinação.
É um auto-controle de jogo.
Pesado e doloroso.
Em perfurações que um dia se afastaram.
Mas estão cavadas ali.
Pra todos escreverem o que quer que eu seja.
E desfalecer...

Podem sorrir

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Autoridade

É controlado até eu dizer chega.
Preso à mim.
Ouca com bastante atencao.
Autoridade nem sempre é um dom que voce diz ter
Eu nao sei como é se sentir tao repulsivo.
É tao quente...
Tocável...
Mas nao entendo.
Porque a noite é minha.
E eu a paro quando quiser.
Essa é só uma licao...
Nao espere para ver o resto.

Colapso

Abra as portas...
Nao posso mais rastejar.
Os joelhos em carne viva...
Nao sei onde parar.
É uma licao que a vida nos prega.
E martela( e confunde)
E o que é isso?
Nao posso recriar um passado insolente.
Em pedacos de pele que se engrugiram.
Nao sou mais puro.
Minha reflexao.
Perdendo-se num colapso de sentimentos.
Isso nao parece ser real.
Porque tudo é tirado sem saber o motivo.
Pode-se controlar?

Paciencia

Preso por maos que insistem em puxar.
Mas nao há mais a paciencia de  se recompor.
Porque em faces molduladas eu nao me encaixo mais.
E nao escondo segredos.
Apenas mentiras de um céu que parace ser bonito.
Palvras que sofrem em querer esconder.
O peso de tudo é recolhido e levado pra um lugar que a inocencia nao tem mais nome.
E pedacos sao repartidos....
Para ver quem se martiriza primeiro.
Pois em memórias conturbadas.
Nao quero me prender.
É tudo sozinho e trancado.
Que a abstinecncia se corrói.
Olhe profundamente para mim

Respirar

Parece girar enquanto descansamos no chao.
É uma escolha arrogante.
Hei vamos ver como comemorar a estupidez.
É um novo comeco de um novo comeco se repetindo.
E gira e gira.
Quando acendemos as luzes ou tiramos as cortinas para novos testes.
De sobrevivencia.
Se ainda existir pudor.
Porque é tudo lastimado sem se quer explorado.
Torna-se frustrado.
Em coracoes que sonham ser vermelhos e pulsar.
Mas enganam-se em acreditar.
É racional...
Que nao pode-se viver.
E respirar.

domingo, 10 de julho de 2011

Eu

Lagrimas fortes que surram a face.
Escondendo a dor de nao ter voce.
  É uma conclusao..
É um mar que nos separam//
Por isso nao podemos respirar.
Porque  as pessoas nao sabem mais falar.
Calamos o afeto.
Apenas para satisfazer a midia.

Um dia isso teria que acabar.
E sou forte por estar longe.
Nao há pedra que me alcance.
Eu tentei te dizer....
Mas...é o fim

cartas

Escritas com madeiras podres.
Pode-se ler e não entender.
Porque sentimentos foram expulsos da alma.
Resta-o apenas as memorizações de falsos rostos.
Era para ser pensado  e estar pensando em mim.
Mas a fragilidade não mora no mesmo lugar.
É como uma crença.
Mas ela não dura pra sempre.
É um sono puxando-me para as profundezas de frios sonhos.
É como uma perfuração  cavada até a água.
Não somos dois em um.
Apenas para sorrir e sorrir.
Mas isso não é parte de um brinquedo automático.
De pilhas e pilhas.
Descartaveis.
                       E eu me reviro em camadas...
Para cobrir seu  corpo.
Intocavel.
Que a terra molha...
Não era para rasgar as cartas.
                        E eu me reviro em camadas.
Para cobrir seu corpo.
Que a terra molha

Queimaduras

Eu corri..
Entre o sangue e o fogo.
Decisoes que pesaram.
Perdido até a dor passar.
E deixar a perfeicao carregar este peso que me leva ao chao.
Nao é nada novo , mas nada usado.
É complicado.
Quando olho para o espelho posso ser o que eu nao vejo.
Nao podemos beber e beber para esquecer....e  forcar a alegria.
Preso em licoes de vida..
passado que nos puxa..
Simples recortes...
Enquadrados em dispercoes...
Por favor...
Crie minha protecao...
nao quero viver a guerra dos sonhos.
A confusao da ilusao.
Em dias e dias eu sinto correr...
Essas maguas...
E ofensas que me queimaram..

Queimaduras que ardem...
O que eu tenho feito?
Porque eu tenho feito?


Nao era pra ser assim

Esperando no portao..
Quando ela resolve nao voltar.
A angustia é tao grande que aprofunda-se no corpo.
Parece que tudo está sendo cavado.
Para resgatar esperanca.
Ja disse que os sonhos parecem cacos de vidro,
todos espalhados pelas casa
(Quando brigava-mos.)
Nao podemos ocultar até a morte.
Mas isso nao importa, nao era pra ser assim.
Esperando no portao quando  o telefone toca.
Ela se foi e deixou dor.
Será que consigo suportar?
Ainda lembro de sua face.
Redefinida em quadros.
Criava-mos personalidades...
Mas eu desisti, como sempre.
Eu nao queria que fossemos apontados.
Como se estivessemos errados.
E hoje esperando no portao...
Nao sei o que fazer
Parece que foi ontem
Que o sorriso me disse adeus...

E a terra acolheu